
A informação foi confirmada pela Casa Branca em nota nesta sexta-feira (2), assim como pelas assessorias de Lula e pelo Planalto. Ainda não há definição de horário e local exato dos encontros, como o CCBB (Centro Cultural Banco do Brasil), o Palácio do Planalto ou um hotel onde Lula se hospeda às margens do Lago Paranoá, em Brasília.
Segundo o governo americano, o conselheiro de Segurança Nacional Jake Sullivan e outros membros do departamento dele irão até Brasília para encontrar os representantes da equipe de transição.
O Conselho Nacional dos EUA confirmou que além de Lula, haverá conversas o secretário Especial de Assuntos Estratégicos do governo de Jair Bolsonaro, almirante Flávio Rocha, e com o senador Jaques Wagner, que faz parte do gabinete da transição.
“Durante as reuniões, Sullivan discutirá como os Estados Unidos e o Brasil continuarão a trabalhar juntos por desafios em comum, como o combate à mudança climática, a preservação da segurança alimentar, a promoção da democracia e a gerência da migração regional”, afirmou a Casa Branca em nota.
O governo dos EUA ressaltou que a visita agendada dá continuidade ao primeiro diálogo entre Joe Biden e Lula em outubro de 2022, quando o presidente democrata “se comprometeu a abrir os canais de comunicação entre os dois países durante a transição”.
A Secretaria de Assuntos Estratégicos do Planalto disse ao UOL que o almirante Flávio Rocha aceitou o pedido para se reunir com Sullivan, “seu contraparte no governo norte-americano”. “Flávio Rocha tem mantido diálogo com Jake Sullivan por meio de reuniões presenciais no Brasil e nos EUA, sendo discutidos temas estratégicos bilaterais em diversas áreas”, continuou a assessoria.