
A vice-diretora do Serviço Nacional de Migração do país, María Isabel Saravia, divulgou a nacionalidade das vítimas, que incluíam venezuelanos, equatorianos, chilenos, além de brasileiros. No entanto, não há confirmação se os brasileiros estão entre os mortos ou entre os sobreviventes.
De acordo com o chefe de operações de trânsito da polícia, comissário Emiliano Otero, vários feridos foram levados em ambulâncias para o hospital da cidade de David, na província de Chiriquí. A imprensa local reportou que dez crianças foram transferidas para o Hospital José Domingo de Obaldía, três em estado grave.
O ônibus transportava imigrantes de Darién, uma área na selva que faz fronteira com a Colômbia, até a fronteira com a Costa Rica, para que prosseguissem a viagem em busca de uma entrada nos Estados Unidos, mesmo que de maneira ilegal.
O número de migrantes sem documentos que chegaram ao Panamá com o objetivo de seguir viagem para os Estados Unidos quase dobrou em 2022, atingindo um recorde de 248.000, e mais da metade eram venezuelanos, informou a autoridade de imigração em 1º de janeiro.
A embaixadora dos Estados Unidos no Panamá, Mari Carmen Aponte, lamentou as mortes dos imigrantes. “É com muita dor que apresento minhas condolências às famílias afetadas pelo trágico acidente que causou a morte de migrantes em Chiriquí. Nossa embaixada está em comunicação com o governo do Panamá e organizações internacionais para prestar apoio às vítimas”, escreveu.